È entre o Valouro e o Vale de Arinto que encontramos a Criveira, com a sua encosta virada a Sul, com vista privilegiada para o Castelo de Penela – a “Encosta da Criveira” – onde os vinhedos mostram a sua vitalidade e os poetas o designavam como Vale Ouro.

Num pequeno lagar, agora transformado numa das mais belas adegas de Penela, pode encontrar a essência dos Vinhos de Terras de Sicó.
Aqui produzem-se em média 15000 garrafas entre vinhos tintos, brancos e roses. O produtor, gosta ainda de apimentar a sua relação comercial com vinhos feitos de uvas sub amadurecidas e, brevemente no mercado, os espumantes.

Nesta adega pode ainda usufruir de provas de Vinhos, de Queijos e as típicas lagaradas.
Venha descobrir os Vinhos Terras de Sicó, numa das mais belas e emblemáticas adegas da região.

Vinhos tintos, brancos ou rosès todos eles com uma identidade bem definida: Vinhos Regional Beira Atlântico, sub-região Terras de Sicó, uma pequena sub-região onde o verde da vinha se mistura com o verde das oliveiras e dos pinheiros e onde o clima, o solo e os cuidados do homem influenciam decisivamente o vinho produzido.

Possuem mais de dois mil anos as referências històricas á existência de vinhedos em Terras de Penela e á enorme vontade de espremer as uvas e criar nèctares saborosos para oferecer aos deuses e alegrar as gentes. O mais famoso elemento destas memòrias encontra-se gravado num dos painèis musivos da Villa romana do Rabaçal, representativo da estação do ano referente ao Outono, datado do sèculo IV.

Em documento datado de 1145, època do Condado Portucalense, alude-se a uma vinha que chegava ao «fontão de Vale Ouro». Nome utilizado para designar os terrenos de um vale estreito, onde nasce um ribeiro de parcas àguas, que brotam na paisagem num local que, ainda hoje, se designa como Fonte e Ribeiro de Valouro. Vale Ouro, Vale bonito. Nome talvez posto por um poeta.

È entre o Valouro e o Vale de Arinto que encontramos a Criveira, com a sua encosta virada a Sul, com vista privilegiada para o Castelo de Penela – a “Encosta da Criveira” – onde os vinhedos mostram a sua vitalidade e os poetas o designavam como Vale Ouro.